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Slackline é opção
para as férias

O esporte pode ser praticado a qualquer hora, em lugar
aberto ou fechado e ainda dá para curtir com a galera

Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
15/01/2012 | 07:00
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Pode ser praticado a qualquer hora, em lugar aberto ou fechado e ainda dá para curtir com a galera. Basta ter dois pontos firmes para prender uma fita. Esse é o slackline, esporte dividido em modalidades que exige concentração e equilíbrio para manter-se sobre a fita e ainda caminhar e fazer manobras.

Parece impossível andar sobre uma fita (2,5 cm ou 5 cm de largura), mas Diogo Barboza, praticante desde 2002, garante que após duas horas de tentativa já é possível ultrapassar a primeira barreira: a do medo. "Comece com alturas baixas e a superação é questão de tempo. Depois disso, vicia", ensina o atleta, que alerta para que a prática seja feita apenas em locais seguros, com gente que conheça o esporte e com equipamento correto.

Luís Rosin Trazzi, 12 anos, de São Caetano, conseguiu vencer o desafio. "Dá para suar por causa do medo de cair." O garoto já conseguiu caminhar sem ajuda na segunda tentativa no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302), onde o equipamento está montado. Hoje (15) está disponível das 10h às 17h. As garotas também curtem a adrenalina de andar na fita. A prima de Luís, Larissa Rosin, 14, já tinha visto o esporte na televisão. "Quis tentar, mas não é fácil. A fita balança muito."

Além de superar os medos, o slackline é esporte completo segundo os praticantes. "Estimula reflexo, coordenação, concentração e equilíbrio", diz Hugo Langel, montanhista profissional, que pratica o esporte desde 1999 e atravessou a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, a uma altura de 800 m.

Em São Bernardo, tem galera que testa habilidades no Parque da Juventude, onde o equipamento é montado pelos operadores que auxiliam quem se arrisca. Gustavo Fujikawa, 14, tentou e admite que o esporte requer habilidade. "Para ter equilíbrio precisa se concentrar em ponto fixo e treinar bastante", diz o garoto, que só conseguiu com ajuda. "Não tem segredo. Com o tempo pega firmeza e as quedas diminuem", ressalta o operador Cesar Takara.

 

Dicas

Não utilize qualquer fita. Compre o equipamento adequado. No mercado varia entre R$ 200 e R$ 450.

Encontre um local seguro com ponto fixo, como árvores fortes. Sempre proteja a fita e tome cuidado para não danificar o tronco.

Procure área que não tenha objetos pontiagudos. De preferência grama ou areia.

A princípio, prenda a fita a uma distância curta do chão. Para iniciantes, o indicado é montá-la na altura do joelho. Quando estiver mais seguro passe para altura da cintura.

Use roupas confortáveis e fique descalço. Isso ajuda na hora de manter o equilíbrio.




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