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Com atraso, obras ficam prontas em 2016

Diadema promete concluir 79 unidades habitacionais e urbanizar outras 95 na comunidade

Iago Delbuoni
Especial para o Diário
18/06/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC

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Anunciadas em 2009, as obras de urbanização do morro do Samba, em Diadema, serão entregues apenas no ano que vem. O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), vistoriou ontem a construção das 79 unidades habitacionais do Núcleo Beira Rio, além de acompanhar intervenções de pavimentação, construção de muro, extensão de redes de água e esgoto e consolidação de 95 moradias. O investimento é de R$ 6,3 milhões. A Prefeitura arca com R$ 3,8 milhões, enquanto R$ 2,5 milhões são do governo federal.

O projeto foi finalizado em 2009 sob responsabilidade da Engecom. Segundo o secretário de Habitação da cidade, Eduardo Monteiro, as obras, porém, só começaram em outubro de 2014, com a empresa M.Thomaz. “Precisamos refazer a documentação, pois não houve aprovação da Caixa Econômica Federal por haver diferença entre o que foi apresentado e a planilha orçada.”

As 79 moradias foram divididas em 57 sobrados com 68m² e 22 embriões, que têm entre 30m² a 50m². Monteiro informou que os sobrados serão concluídos até março de 2016 e os embriões, até junho. As obras de pavimentação, expansão da rede de esgoto e áreas verdes serão entregues juntamente com as primeiras unidades habitacionais.

Palco de casos de insegurança e violência no passado, o morro do Samba está mudado, segundo Michels. “Aos poucos, transformamos o lugar ermo em um com mais vida. Com a chegada da GCM (Guarda Civil Municipal) e da PM (Polícia Militar), a principal responsável pela Segurança preventiva, a situação melhorou. Apesar de o município não ser responsável pela segurança, conseguimos mais viaturas para a Polícia Civil e mais recursos junto ao governo do Estado”, garantiu.

A cozinheira Raimunda da Silva Rabelo, 53 anos, mora no local há dez. Sua rua ainda não foi asfaltada. “Nesta situação é ruim, porque quando está seco tem muita poeira e quando chove enche de lama.”

Raimunda acredita que a situação vai melhorar. Ela irá morar em um dos embriões. “A obra saiu do papel e acredito que agora vai resolver.”

Já a desempregada Thainá Novais, 20, mora em frente ao conjunto habitacional e acha que vai haver atraso na conclusão. “Não creio que consigam terminar. Falta muita coisa. Não dá para andar com uma criança com a rua cheia de barro”, disse. 




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