O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), classificou como "falsa" a afirmação do governo de que a correção progressiva da tabela do IR (Imposto de Renda) das Pessoas Físicas constitui uma forma de renúncia de receitas e que só poderia ser adotada com a definição de novas fontes de recursos.

Virgílio considera que a correção da tabela, estimada pela MP 232 em 10%, ficaria em patamar inferior aos 18% de inflação acumulada nos primeiros dois anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defendeu uma correção maior da tabela.

Na opinião do senador tucano, a sociedade brasileira não aceita mais nenhum aumento da carga tributária. "O governo, de agora em diante, tem de gastar menos e melhor".