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Em 12 de junho de 1996, Fasano entrou com uma açao por danos morais na 37ªVara Cívil do Rio de Janeiro e obteve sentença favorável, apesar de a revista ter publicado, na semana seguinte, uma carta sua, de resposta.
De acordo com os advogados de Fasano, seu cliente foi vítima de "agressoes morais" em uma entrevista e 20 notas publicadas na revista Veja, de novembro de 1992 a outubro de 1995, sempre sob a responsabilidade do jornalista Tutty Vasquez. A peça mais destacada pelos seus advogados foi a entrevista Eu nao sou gay, de outubro de 1995, que teria sido editada "para induzir os leitores a pensar que o ator odiaria homossexuais; seria simpatizante das idéias nazistas; e que teria criticado a organizaçao de sua empregadora, a Rede Globo". O ator queria receber o valor com a correçao a partir da primeira nota pejorativa, publicada em novembro de 1992, e nao a partir da data da entrevista nas Páginas amarelas da Veja, em 1995.
Ao proferir o seu voto de desempate, o ministro Aldir Passarinho Júnior decidiu que a indenizaçao deveria ter em vista "o conjunto da obra", mas para que ela fosse "razoável" adotou um meio termo com relaçao ao tempo da correçao monetária. Nem a partir de novembro de 1992, nem de outubro de 1995, mas a partir de abril de 1994.
O gerente jurídico da Abril, Djair de Souza Rosa, disse que a empresa alegou ter usado liberdade de imprensa na ediçao da entrevista e também que a coluna citada é humorística e nao ofensiva. Victor Fasano estava em sua fazenda no interior de Sao Paulo e nao quis comentar a decisao.
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