Os árabes e as mulheres sao vítimas de discriminaçoes em Israel, especialmente no trabalho, segundo informe da Associaçao israelense de Direitos do Cidadao, publicado nesta segunda-feira. De acordo com o documento, embora os árabes representem 18% da populaçao, formam apenas 6,2% do quadro de funcionários das empresas e seu número, nos escaloes mais altos, é considerado ínfimo.

Entre os graus mais altos da administraçao, o número de árabes é de apenas 70, ou 40 vezes inferior à proporçao nacional. No setor da educaçao, o orçamento das escolas árabes é bem mais irrisório que o das escolas judaicas.

Entre os estudantes árabes 74% obtêm o bacharelado ou outro diploma equivalente que lhes permita continuar estudos universitários contra 89,7% dos alunos judeus. Os professores universitários árabes sao apenas 35 em relaçao aos 5 mil do país.

Em relaçao às mulheres, o informe indica que quase 14% das israelenses ganham menos que o salário mínimo, enquanto os homens nesta situaçao sao de apenas 5%. Apesar de grande número de mulheres realizar estudos universitários, só 22% detêm posiçoes de importância e 7,8% sao professoras de universidades.