O tenente Sérgio Luís Magalhães Júnior, comandante dos bombeiros, alegou que a jovem poderia "manchar a imagem da corporação" e, por isso, não era bem-vinda. "Ele falou aos militares para não passar nenhuma informação para mim", contou Paola. A repreensão foi testemunhada por bombeiros e por outra repórter.
No vídeo, Paola aparece com outras garotas de uma república da cidade, dançando em cima de uma palco. "Era uma brincadeira dessas normais de festas", contou. O filme ganhou destaque via redes sociais e chegou ao comandante dos bombeiros que, ao ver as cenas da estudante, decidiu proibi-la de fazer as reportagens diárias no quartel. "Primeiro, ele veio até aqui e nos avisou que não queria mais a moça lá, por causa do vídeo. Depois, na terça-feira passada, impediu que ela fizesse seu trabalho no quartel", contou Romero Brito, dono da emissora. "Eu me senti muito humilhada. O que eu faço na minha vida particular não tem nenhuma relação com o trabalho", afirmou Paola.
A emissora denunciou o comandante na Corregedoria da Polícia Militar. Profissionais de comunicação de Frutal e professores da UEMG também fizeram notas de repúdio. Os bombeiros afirmaram que Magalhães está em viagem - mas a proibição está mantida.
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