Política Titulo São Bernardo
Com aposta em retrospecto eleitoral, G-9 trabalha nos bastidores por construção de candidatura ao Paço

Recall de votos impulsionou vereadores a discutir projeto para 2016

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
13/06/2015 | 07:45
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O G-9 de São Bernardo, grupo de vereadores independentes, trabalha nos bastidores por projeto de candidatura majoritária ao Paço na eleição do ano que vem. A ala, que segue na base de sustentação do prefeito Luiz Marinho (PT), mas que rompeu internamente sua atuação na Câmara, aposta que o recall eleitoral dos nove parlamentares capacita projeção para lançar nome em cenário que terá possivelmente o ex-prefeito e deputado federal William Dib (PSDB), o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), o deputado federal Alex Manente (PPS), além de candidato do PT, ainda não definido por Marinho.

O bloco angariou na eleição de 2012 total de 32 mil votos. As coligações proporcionais as quais estavam aglutinados registraram 111 mil adesões no total. O colégio eleitoral do município é formado por aproximadamente 500 mil eleitores.

O grupo é composto pelos vereadores Fábio Landi, Rafael Demarchi (ambos do PSD), da dupla do DEM, Mauro Miaguti e Reginaldo Burguês, Ramon Ramos (PDT), Índio (PR), Gilberto França (PMDB), Roberto Palhinha (PTdoB) e João Batista (PTB).

A pretensão dos parlamentares começou a ser cogitada recentemente, mediante prorrogação de Marinho em definir seu sucessor no PT. Concorrem pelo posto no petismo o secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli, e o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira. O grupo tem predileção por Luiz Fernando, enquanto Tarcisio é o favorito do chefe do Executivo e da maioria do núcleo de secretários da administração.

PLANO B
Mesmo confiantes em êxito para viabilizar nome em condições para candidatura majoritária, o G-9 trabalha paralelamente por plano alternativo, cuja meta é representar posto de vice em uma das composições que disputarão o Paço.

Desde sua criação há dois meses, os eventuais prefeituráveis têm buscado aproximação com os vereadores. No entanto, a tática, segundo informações extraoficiais, falhou pelo diálogo sido realizado de forma individual.

Um dos encontros mais comentados neste período foi liderado por Orlando Morando, que se reuniu com Mauro Miaguti.

Contudo, o grupo, que se encontrou na semana passada para realizar agenda conjunta, garantiu compromisso unificado em decisões políticas, destacando que todas as possibilidades de projetos são discutidas entre todas.

Logo que foi instituída, a ala foi alvo de crítica direta da bancada do PT, formada por oito vereadores, que por diversas vezes condenou postura, enfatizando que o ato era apenas por valorização política.

Procurados pelo Diário, os vereadores do G-9 não foram localizados para comentar o assunto.




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