``A situaçao está normalizada, do ponto-de-vista da segurança e do abastecimento', afirmou o general Fernando Tapias, comandante das forças militares.

Os saques a supermercados foram feitos por dezenas de pessoas impacientes porque nao tinham recebido alimentos nas 48 horas posteriores ao terremoto, enquanto à noite, grupos de vândalos entraram em alguns locais destruídos para roubar o que o escapara do tremor.

``Os grupos de delinqüentes que se aproveitavam do fato de a cidade estar indefesa já estao sob controle', afirmou o general Tapias, apesar de denúncias procedentes de localidades isoladas onde a força pública ainda nao tinha chegado e onde havia ameaça de novos saques.

Em alguns bairros de Armenia e Calarcá, os flagelados se uniram para enfrentar ataques de delinqüentes, inclusive alguns que fugiram das prisoes destruídas pelo terremoto e outros que chegaram de localidades vizinhas para se aproveitar da tragédia, disse o general Rosso José Serrano, diretor da Polícia Nacional.

Tropas do exército e da polícia chegadas de cidades vizinhas se posicionaram esta madrugada pelos bairros de Armenia para desalojar os delinqüentes que controlavam diversas zonas e se dedicavam à pilhagem, acrescentou o general Serrano.

Nos confrontos, houve vários feridos, atendidos no semidestruído hospital de Armenia, que nos primeiros três dias depois do terremoto atendeu a 1.600 feridos, segundo seu diretor, Jorge Mário López.

O comandante das forças militares informou que em Armenia já há 400 toneladas de alimentos, suficientes para atender durante dois dias cerca de 100.000 flagelados.