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Recap, em Mauá, ainda tem 450 terceirizados parados
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
11/06/2008 | 07:06
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Cerca de 450 trabalhadores terceirizados ainda estão em greve na Recap (Refinaria de Capuava), da Petrobras, em Mauá, aguardando acordo sobre a campanha salarial com as empresas prestadoras de serviço do ramo de construção civil. A paralisação começou na última sexta-feira.

Ontem, mais seis empresas aceitaram a pauta de reivindicação. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Luiz Carlos Biazi, com essa adesão, 750 trabalhadores já retomaram suas atividades. Ao todo, 24 empreiteiras prestam serviço para a Recap, das quais 15 entraram em acordo com o sindicato.

Para o dirigente, a mobilização tem conseguido bons avanços e até o final da semana as negociações devem ser concluídas. "Com uma das empresas, a Manserv, teremos audiência amanhã (hoje) no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Ela não quer negociar e preferiu entrar com o dissídio coletivo na Justiça", conta Biazi.

A Manserv, sediada em São Caetano, confirmou a audiência, que será de conciliação, mas afirmou que não comenta qualquer outro assunto relacionado à greve até o final das negociações.

REIVINDICAÇÃO - A categoria pede 9% de reajuste nos salários, vale-alimentação de R$ 120, adicional de 70% para horas extras em dias úteis e 100% nos finais de semana e feriados, estabilidade de 30 dias após o fim da mobilização e ainda desconto de 50% dos dias parados.




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