ouça este conteúdo
|
readme
|
Segundo o Sindicato dos Químicos do ABC, a companhia apresentou como justificativa o fato de que, com a transferência, poderá ficar mais próxima de centros consumidores, no Sul do país, onde se concentram muitos produtores de cerâmica. A reportagem do Diário procurou a empresa, mas recebeu a informação de que um diretor que poderia falar sobre a mudança está em viagem.
Ainda de acordo com a entidade que representa os trabalhadores, o fechamento da área produtiva significou a demissão de 70 funcionários, para os quais já foi acertado um pacote de benefícios e verbas rescisórias (três salários e seis meses de cestas básicas e convênio médico). A área administrativa deve permanecer em São Bernardo, mas em outro local.
Atualmente, haveria interesse da empresa em negociar o imóvel onde funcionava a atividade produtiva. O sindicato receia que haja contaminação do imóvel, mas o secretário regional da subsede de São Bernardo, Rodolfo Morette, afirmou que a direção da Ferro Enamel garante ter laudos que comprovam que o local não está contaminado.
O receio se deve ao fato de há cerca de 15 anos trabalhadores na planta terem sido contaminados com produtos químicos, segundo a entidade. O sindicato, na época, abriu processo, obteve ganho de causa e os empregados tiveram direito a uma indenização. “Agora fizemos contato com a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de São Bernardo para enviar carta à Cetesb e fazer laudo no local”.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.