As instituições começaram a negociar a abertura da unidade de pesquisa do Instituto Pasteur no ano passado, quando foi criada uma rede de laboratórios para o intercâmbio de pesquisadores em estudos sobre doenças emergentes, sobretudo na Amazônia, neurociências e bioinformática. Por meio desse acordo, assinado em dezembro, cada instituição destinará 40 mil (mais de R$ 125 mil) por cinco anos para o projeto da rede de laboratórios mistos, prevista para começar a funcionar no segundo semestre deste ano.
Em abril, a presidente do Conselho de Administração do Instituto Pasteur, Rose-Marie Van Lerberghe, esteve na Fiocruz para "aprofundar as discussões" sobre uma "nova plataforma" de cooperação entre as instituições, que incluiria a USP. Não foi detalhada como será essa nova "plataforma".
Hoje, a Fiocruz é a única instituição brasileira associada à rede Pasteur, que está em 32 países. Os laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) já têm programa conjunto com a instituição francesa em entomologia e imunologia.
O convênio entre Pasteur, Fiocruz e USP será assinado durante o primeiro simpósio científico sobre doenças infecciosas e neurociências Fiocruz-Pasteur, que ocorrerá nos dias 8 e 9 no câmpus da Fiocruz, em Manguinhos, zona norte.
Febre chikungunya
Entre os temas que serão discutidos no evento está o surto de chikungunya, febre "prima" da dengue nas Américas. O presidente do instituto francês, Christian Bréchot, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, participarão da cerimônia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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