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Rescisão atrasada soma R$ 6 milhões
Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
04/06/2009 | 07:00
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Os 135 trabalhadores demitidos da Cross Hueller, metalúrgica de Diadema, que fechou as portas em 30 de março, continuam acampados em frente a sede da empresa.

Segundos um dos trabalhadores, Celso Correia Neves, o valor total das rescisões fica na casa dos R$ 6 milhões. "A receita líquida da ThyssenKrupp, - que vendeu a atuação para a Cross Hueller e é considerada co-responsável pela dívida - é de US$ 1,5 bilhões. Para eles, o valor dos nossos direitos não é nada, mas para nós significa o sustento", desabafou.

Para evitar que as máquinas sejam levadas e que as garantias de pagamento se percam, os trabalhadores fazem vigília 24 horas no local. "Já tentaram retirar os equipamentos, por isso não vamos sair daqui até que tudo seja resolvido", declarou o funcionário Celio Morgado.

Ontem, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, se reuniu com a diretoria da Thyssen, mas até o fechamento desta edição não foi encontrado para falar quais decisões foram tomadas.

Enquanto isso, os trabalhadores aguardam pronunciamento da entidade para decidir quais rumos devem tomar. "Não conseguimos sacar o fundo de garantia, nem o seguro desemprego. Isso precisa ter fim", enfatizou Morgado.




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