O próprio Ehud Barak, futuro primeiro-ministro israelense, chegou a afirmar que as tropas de seu país se retirariam do sul do Líbano dentro de um ano.
Fadlalá acha que esta retirada deve-se, principalmente, às perdas causadas a Israel pelos ataques do Hezbolá, e prevê que ``o processo para um acordo vai avançar o mais rápido possível na Palestina, no Golan (sírio ocupado por Israel) ou Líbano'.
No entanto, o religioso xiíta nao acredita na paz com Israel.
``Nao acho que um acordo seja comparável à paz, já que se tratará da paz de Israel e dos Estados Unidos que procuram, graças a isso, dominar a regiao', afirmou.
``Nao se tratará de uma paz árabe, já que os árabes fizeram concessoes e Israel, nenhuma. Israel tentará, por intermédio de seus serviços secretos, aliados com os dos Estados Unidos, perturbar a situaçao política e a segurança da regiao, e assim controlá-la melhor política e economicamente', acrescentou.
Ao ser ouvido sobre o que consideraria uma verdadeira paz na regiao, Fadlalá disse que para isso acontecer ``todos os judeus nao originários da Palestina devem regressar a seus respectivos países, porque nao têm direitos na Palestina'.
``E todos os palestinos que se foram têm que voltar à Palestina, onde muçulmanos, cristaos e judeus, originários do território, decidirao como querem viver juntos. Essa é a dimensao realmente humanitária da questao', precisou.
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