A greve dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) avança hoje para o quarto dia. Ontem, os funcionários resolveram em assembléia manter o movimento, após reunião com a diretoria da estatal, que não apresentou novidade na proposta salarial.

Segundo o diretor de Imprensa do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), René Vicente Santos, o não-comparecimento dos representantes da Secretaria de Saneamento na reunião marcada para o final da tarde de quarta-feira mostrou desrespeito à categoria. "Tomamos um chá de cadeira de uma hora e meia e ninguém apareceu", questiona o dirigente.

Hoje, a categoria realiza nova assembléia e protesto às 11h, na Praça da Sé, no Centro da Capital.

Os funcionários da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) também continuam parados enquanto não houver uma proposta dentro das reivindicações da categoria.

Em ambas empresas, os serviços à população não foram prejudicados, já que 30% do quadro de contratados trabalham para garantir o funcionamento mínimo das operações e também atender os casos emergenciais. Entre as reivindicações estão o aumento de 15% nos salários, além da correção da inflação.