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Basf PU segue crescimento automotivo
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
07/12/2009 | 07:03
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Líder do mercado nacional no fornecimento de poliuretano - tipo de plástico que alia elasticidade a altíssima resistência ao desgaste por atrito - para fabricantes de veículos, a Basf PU (Poliuretanos), de Mauá, acompanha o crescimento do mercado automotivo no País.

A unidade fabril, que fornece para empresas como Volkswagen, General Motors, Ford, Fiat, Toyota, Mercedes-Benz, Scania e Honda, comemora dez anos sob controle da companhia alemã.

Foi adquirida em novembro de 1999 da Cofade, que era joint venture da Basf com a Cofap. Dissolvida a parceria, a atividade - considerada estratégica para o grupo, devido à produção dessa especialidade química (de alto valor agregado) - já cresceu três vezes em volume de produção nesse período, para se ajustar à demanda do segmento automobilístico.

PRODUÇÃO - Atualmente, a fábrica produz 800 mil peças por mês de Cellasto, que é o nome que o grupo dá a um tipo de poliuretano - microcelular - utilizado no conjunto de amortecimento - na suspensão dos carros - e também para a redução de ruídos, vibrações e aspereza dos veículos.

Além disso, a empresa produz em Mauá 120 mil toneladas mensais da marca Elastollan, como é conhecida a matéria-prima da fabricante destinada a outras atividades da economia, como a área calçadista, agroindustrial, de cabos e fios elétricos, eletroeletrônica e linha branca.

O gerente industrial da fábrica, Silvio Buratini, ressalta que ainda há espaço para aumentar o volume produzido, sem investimentos imediatos em ampliação da produção, já que atualmente o nível de utilização da capacidade é de 80% para o Cellasto, e entre 70% e 75% para o Elastollan.

RESULTADOS - A divisão de poliuretano da Basf mundial também foi atingida pela crise global neste ano. De janeiro a setembro, essa área registrou vendas de 2,99 bilhões de euros (cerca de R$ 7,6 bilhões), frente a 4,077 bilhões de euros no mesmo período de 2008 (aproximadamente R$ 10,4 bilhões), que significou retração de 27%.

A avaliação, contida no relatório do grupo, é de que os preços internacionais não ajudaram e negócios com importantes clientes industriais permaneceram difíceis.

No entanto, tem havido recuperação gradual no segmento. O balanço aponta que o terceiro trimestre mostrou significativa melhora em vendas e margens de lucro em relação aos três meses anteriores, especialmente devido à demanda asiática.




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