Depois de anunciar os 22 nomes da Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, de 1º a 24 de julho, na Argentina, Mano Menezes evitou projetar o duelo entre Neymar e Lionel Messi.

O técnico do time nacional ainda se referiu ao fracasso de Luiz Felipe Scolari no torneio continental. "Nem eles vão colocar todas as fichas no Messi nem o Brasil no Neymar. O futebol é coletivo. Só é possível vivenciar as individualidades se você tem uma equipe boa. É a filosofia correta", comentou.

Ganhador dos últimos prêmios de melhor do mundo concedidos pela Fifa, Messi é a principal estrela do Barcelona, atual campeão espanhol e da Liga dos Campeões. Já Neymar, bicampeão paulista e finalista da Copa Libertadores, é o astro do Santos. Ambos também podem se encontrar no Mundial da Fifa, em dezembro.

COROA

Agora, a bola de Ronaldo é de Neymar. Ao se despedir da Seleção, na terça-feira, o Fenômeno elegeu a badalada jóia do Santos como sucessor dele no futebol. Ao tomar conhecimento das palavras do ex-Timão, o atacante santista reconheceu o peso da coroa entregue pelo maior artilheiro das Copas. "É muita responsabilidade substituir o Ronaldo, um gênio, um craque. Não é fácil, mas espero repetir pelo menos um pouco do que ele representou", afirmou Neymar, atualmente gerenciado pela 9ine, agência de Ronaldo, que passou a cuidar da imagem do garoto.

Ao contrário do que aconteceu no amistoso diante da Romênia, Neymar contou aos jornalistas que antes nunca havia atuado como companheiro do Fenômeno. "Me emocionei. Só faltou o gol do nosso presidente (Ronaldo). Ele merecia pelo jeito como entrou em campo e logo se impôs", destacou.

TITULARES

Mano Menezes usou oito testes para definir o Brasil. Se não ocorrerem imprevistos, a equipe da estreia na Copa América, dia 3, diante da Venezuela, terá Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Alexandre Pato e Neymar. Mano investe na completa recuperação de Ganso e Alexandro Pato.