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Testemunhas da Uber

Não demorou e logo chegou. Ao contrário de mim, que demorei alguns meses...

Carlos Ferrari
18/05/2015 | 07:00
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Não demorou e logo chegou. Ao contrário de mim, que demorei alguns meses para aderir e testar o serviço, os confortáveis e eficientes carros da Uber chegaram com muita qualidade nas três vezes que pedi, durante esta semana em Brasília.

Não trago este assunto com o objetivo de fazer propaganda, nem tão pouco de emitir um julgamento definitivo da empresa e sua proposta. A ideia neste momento é provocá-los a pensar sobre um fenômeno histórico que parece ganhar contornos sem precedentes, tendo nós habitantes do século 21, como testemunhas oculares, auditivas e sinestésicas desta revolução.

Se você não sabe e/ou nunca ouviu falar do que seja Uber, trago-lhes a empresa primeiramente com um texto de apresentação elaborado por eles próprios: "Conforme o mundo gira, a Uber evolui. Ao conectar passageiros e motoristas diretamente através de nossos aplicativos, aumentamos a acessibilidade dentro das cidades, gerando novas possibilidades para os passageiros e novos negócios para os motoristas. Desde a nossa fundação em 2009 até nossos lançamentos atuais em centenas de cidades, a rápida expansão da presença global da Uber continua a aproximar as pessoas de suas cidades”. Ainda não ficou claro? Popularmente a empresa tem ficado conhecida como sendo a inimiga dos taxistas. Isto porque, dentre outras coisas, ela conecta pessoas que necessitam de transporte a motoristas que queiram prestar este serviço.

A luta por defender um negócio diante de um novo paradigma é inglória. Lembram da quebradeira de empresas e pessoas que apostavam todos seus investimentos em locação, compra e venda de linhas telefônicas?

A ameaça de existir soluções de transporte com qualidade, que não demandem alvarás milionários, intermediários poderosos e uma complexa cadeia de intermediários, assusta todo um segmento econômico, e tira o foco do que verdadeiramente está acontecendo.

Como eu disse parágrafos antes, fazer previsões ou julgamentos sobre o futuro da Uber não é tarefa simples e que caiba em pouco mais de 3.000 caracteres. Por outro lado, podemos sim conversar por aqui sobre uma ideia inovadora que não pretende competir com o que já existe por um motivo óbvio: de acordo com esta proposta, o que hoje temos já não cabe mais.

Assim, para quem vê seu fértil mercado sucumbindo, do outro lado existe um inimigo a ser combatido e eliminado. Já para quem está chegando, o outro lado na verdade se traduz como outros tempos, logo, não se traduz como ameaça no presente ou tão pouco no futuro.

É importante notar que a tecnologia tem contribuído muito para o surgimento de novidades como essas. Mas também é bom trazermos para a conversa o fato concreto de que, ao fim das contas, o que provoca a morte ou nascimento de qualquer que seja o paradigma são as pessoas.

A tecnologia, por exemplo, já nos permitiria abastecer nossos veículos pessoais sem a intervenção de um terceiro. Mesmo há tempos sabendo disso, até aqui ainda não quisemos tal solução, e os frentistas continuam firmes e fortes povoando os postos de abastecimento de todo o País.

Acompanhar as transformações sociais, debatê-las e nos posicionarmos é fundamental para participarmos com qualidade e protagonismo dos próximos capítulos a serem escritos.

Caso você queira experimentar a Uber, é bom lembrar que por enquanto aqui no Brasil, apenas funciona em algumas cidades. Abaixo segue o link do site e um, código promocional que lhe dará R$ 20 de crédito para fazer um passeio e conhecer o serviço.
Boa experiência!

Serviço:

Site: www.uber.com

Código: 14vxuoe

* Carlos Ferrari é presidente da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), faz parte da diretoria executiva da ONCB (Organização Nacional de Cegos do Brasil) e é atual integrante do CNS (Conselho Nacional de Saúde). 




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