Collares afirma que o Orçamento Participativo estadual (OP) é uma sistemática nao legalizada, que nao passa pela Assembléia Legislativa, que tem um custo muito alto para fazer a mesma coisa que os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). Segundo o ex-governador, o Coredes é legalizado e faz de graça e de forma mais abrangente o que o Orçamento Participativo faz.
Autor dos Coredes, Collares disse que o OP petista representa ``a montagem de um aparelho político-partidário com recursos do estado', visando a expansao do PT pelo interior gaúcho. O ex-governador nao acha que sua açao popular vá criar constrangimentos ao seu próprio partido, o PDT, participante do governo Olívio. ``Temos autoridade para fazer essa crítica construtiva, porque foi com nosso apoio que o Olívio se elegeu'.
Sabendo que a implantaçao do Orçamento Participativo estadual objetiva ser a principal vitrine e marca do Governo Olívio Dutra, como admitem os próprios petistas, Collares disse que ``mesmo os partidos aliados nao podem ficar sufocados diante de coisas erradas'.
``Trago as cicatrizes da usurpaçao. Essa idéia participativa mais abrangente é trabalhista, é nossa', afirmou o ex-governador pedetista, acusando o PT de querer se apropriar desta iniciativa. Ele disse que ampliou as iniciativas pioneiras no país de orçamentos participativos, feitos na década de 70 pelos prefeitos de Pelotas (RS), Bernardo de Souza, e de Lajes (SC), Dirceu Carneiro.
A Assembléia Legislativa iniciou uma sucessao de debates sobre Coredes e Orçamento Participativo, com os petistas pregando uma parceria dos dois tipos de organizaçao popular, que visam estabelecer as prioridades do orçamento estadual.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.