O Exército afirma que os desvios de conduta após o licenciamento são “ínfimos e devem ser creditados a falhas de caráter moral dos transgressores”, já que 70 mil jovens cidadãos deixam a instituição todo os anos.
A nota é uma resposta às declarações feitas nesta quinta pelo Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, coronel Josias Quintal, nas quais ele afirma que não ficou surpreso com a denúncia do coronel Venâncio Moura, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), de que 33 ex-pára-quedistas do Exército estão trabalhando para traficantes de morros do Rio.
De acordo com Josias, o problema se deve ao fato de o período de serviço militar ser curto e os soldados que se prepararam para a guerra são dispensados depois. “Esse modelo tem de ser revisto urgentemente, é uma questão nacional e infelizmente não é novidade” , disse Josias.
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