“O Água Santa passou de patinho feio do Grande ABC para cisne branco da região”. Foi assim que o prefeito Lauro Michels (PV) explicou a ascensão meteórica do Água Santa nas divisões do futebol paulista – foram três acessos em três competições oficiais. Ele a comparou às situações dos adversários da região, na noite de ontem, durante solenidade no auditório do Paço, para entrega de placa parabenizando o clube pelo acesso à elite do Campeonato Paulista e importância para o esporte em Diadema.

“Agradeço ao Água Santa pelo que fez para o esporte na cidade. Diadema hoje se sente orgulhosa da equipe do Água Santa, lembrando que é um trabalho em parceria entre clube e Prefeitura. Por que não sonhar com Libertadores e Copa do Brasil, como São Caetano e Santo André fizeram?”, destacou o prefeito, pensando alto – afinal, quem poderia imaginar que o Netuno conquistaria acessos seguidos, feito inédito na história recente do futebol estadual?

Também estiveram presentes ao evento parte dos jogadores da campanha do acesso, o técnico Márcio Ribeiro – que, questionado novamente acerca de sua renovação, esbanjou bom humor e reiterou que só deverá acertar no início da semana que vem –, diretores – o presidente Paulo Sirqueira não compareceu por conta de compromissos –, torcedores das duas organizadas do clube, a Tubarão e a Aquáticos, vereadores e secretários de Diadema, incluindo o de Esporte e Lazer, Antonio Marcos Ferreira da Silva, o Marquinhos (Solidariedade).

“Ficou marcado para a cidade o que vocês (do Água Santa) fizeram. O que precisar da gente (Prefeitura), estaremos à disposição”, comentou o secretário diademense.

CAMISAS

Mais uma vez, a Unghe, que representa a italiana Erreà no Brasil, não respondeu aos questionamentos do Diário sobre o erro no escudo das 500 camisas encomendadas pelo clube. Já é o terceiro dia de silêncio da empresa, que tem sede em Curitiba, no Paraná.