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Após críticas, Haddad reduz corredores comerciais em novo zoneamento de SP
11/05/2015 | 07:19
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Denis Maciel/DGABC


A gestão Fernando Haddad (PT) mexeu em pontos polêmicos da nova Lei de Zoneamento da cidade de São Paulo e vai enviar o projeto à Câmara Municipal na sexta-feira. Uma das alterações refere-se à classificação de ruas principais de bairros residenciais como Zona Corredor (ZCor), o que desagradava às associações de moradores dos Jardins, nas zonas sul e oeste da capital.

O conflito é porque a ZCor permite o comércio em algumas ruas de áreas estritamente residenciais, as zonas Z1. Bairros criados como "santuários", como Jardins, Alto da Lapa, Alto de Pinheiros e City Butantã terão, pela primeira vez, brechas legais que vão autorizar a instalação de comércios.

"Desde a entrega da minuta anterior, no fim de março, e a finalização do material, no mês passado, foram feitos diversos ajustes", explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Melo Franco. Isso incluiu a retirada de algumas dessas ZCors. "Em alguns pontos polêmicos, como a (Rua) Sampaio Vidal (nos Jardins, zona sul), já foi até anunciado para a comunidade de lá. Nós acatamos a solicitação (da exclusão) como Zona Corredor", disse o secretário.

Rua Estados Unidos

O novo projeto também deve adaptar a Rua Estados Unidos, nos Jardins, para ZCor em ambas as margens da via. Inicialmente, a medida valeria só em um trecho de um dos lados. Na prática, a mudança de denominação apenas regulamentaria espaços já usados como comércio ali.

Segundo o secretário, as alterações foram resultado das audiências públicas para alteração do projeto. "Houve ajustes de forma e de textos que emergiram dos debates", afirmou.

A Prefeitura recebeu 6.151 propostas de mudança. Desse total, 3.258 (ou 52,9%), vieram de bairros das Subprefeituras de Lapa e Pinheiros, na zona oeste, que concentram bairros estritamente residenciais.

"A gente entende que ainda há conflitos e, em uma cidade como São Paulo, sempre haverá. Mas estamos confiantes da solidez da proposta, que vai trazer mais instrumentos para que tudo aquilo que foi pactuado pela sociedade no Plano Diretor possa acontecer", disse o secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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