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Articulação de Marinho questionada
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
07/05/2015 | 07:00
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O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), sempre foi respeitado dentro do partido por ser considerado um bom articulador. Ganhou experiência no comando do Sindicato dos Metalúrgicos, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e dos ministérios do Trabalho e da Previdência. Sua forte ligação com o ex-presidente Lula lhe dá o amparo necessário. Mas, ultimamente, essa função do chefe do Executivo tem sido cada vez mais questionada pelos companheiros. A avaliação é a de que Marinho capitalizou conquistas durante a gestão Lula, quando a economia e o partido andavam bem. Agora, porém, num período de crise financeira e do PT, reclama que falta empenho do prefeito. Dizem que ele não se dedicou à campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo estadual no ano passado. Também criticam o fato de dar preferência a Tarcisio Secoli (PT) para concorrer à sua sucessão em 2016, sendo que há divisão na sigla e entre os aliados, que preferem Luiz Fernando Teixeira (PT). E, por último, tem feito movimento contra a presidente Dilma Rousseff (PT), cuja gestão patina. Em recente congresso regional petista, Marinho falou abertamente que o candidato à Presidência em 2018 tem de ser Lula e que a missão do Palácio do Planalto daqui para frente é não piorar a situação, para entregar o bastão minimamente aceitável ao ex-presidente. Ou seja, já jogou a toalha do governo Dilma, o que criou descontentamento interno.

Alternativas
Em São Bernardo, Mauricio Soares, que recentemente deixou o PT, diz que tem conversas com dois partidos. São alternativas caso o ingresso no PSB não dê certo. Ele mantém sigilo sobre as siglas. Enquanto isso, continua no comando da Fundação Criança, ganhando quase R$ 20 mil por mês, à espera de reunião com o prefeito Luiz Marinho (PT), dia 15.

Função vaga
O PR de Diadema expulsou dois de seus quatro vereadores: Zezito e Reinaldo Meira. Este último, inclusive, afastado preventivamente da mesa diretora da Câmara. O regimento interno prevê que não pode exercer a função se o parlamentar for excluído dos quadros de seu partido. O Legislativo terá de convocar eleição exclusiva para o cargo de primeiro secretário.

Multa à Apeoesp
Tribunal de Justiça multou em R$ 300 mil a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado) por propagandas transmitidas na TV, nas quais pedia para pais não levarem os filhos à escola, já que a categoria estaria em greve. O governo Alckmin (PSDB) já havia conseguido decisão provisória para o fim da campanha publicitária. 




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