Bancada do PPS quer explicações do governo federal de contratos com Atitude, usada por Vaccari para lavar dinheiro
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Os deputados federais Alex Manente (PPS), de São Bernardo, e Rubens Bueno (PPS-PR) protocolaram requerimento de informações ao governo federal sobre contratos firmados pela União com a Editora Gráfica Atitude, empresa apontada na Operação Lava Jato como lavanderia de dinheiro desviado da Petrobras.
O documento é endereçado ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O teor é saber detalhes dos acordos do Banco do Brasil. Os populares-socialistas querem cópias dos contratos, informações dos objetos dos convênios, o critério de escolha da empresa e relação de pagamentos.
O MPF (Ministério Público Federal) apontou que o governo federal chegou a pagar R$ 1,8 milhão à Editora Gráfica Atitude. Os depósitos eram feitos diretamente por órgãos vinculados à União – como o Banco do Brasil – ou pela Setal Óleo e Gás, cujo o proprietário, Augusto Mendonça, relatou pressão do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pela efetivação de transferências bancárias na conta da Atitude.
“Queremos entender qual o comprometimento do Palácio do Planalto no caso, bem como o montante de recursos públicos disponibilizado, além do envolvimento de empreiteiras que já assumiram que não tinham interesse específico na publicação. Também queremos saber se o governo ofertou oportunidade de anúncios na revista”, disse Alex. Entre as publicações citadas está a Revista do Brasil e o site Brasil Atual.
A bancada do PPS na CPI da Petrobras já requereu oitivas do deputado estadual Teonilio Barba (PT) e do secretário de Serviços Urbanos de São Bernardo, Tarcisio Secoli (PT), por relação direta com a Editora Gráfica Atitude.
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