O grupo espanhol do turismo Marsans desmentiu nesta terça-feira, em Madri, que estaria analisando possibilidades de vender sua participação de 97,9% na companhia aérea Aerolíneas Argentinas. "Estas informações são absolutamente falsas", indicaram fontes do grupo Marsans.

Este grupo, que controla a Aerolíneas Argentinas desde 2001, afirmou que continua firme com seus projetos, como o de colocar na bolsa uma parte de seu capital e o da formação de um núcleo de acionistas com investidores argentinos, destacaram as mesmas fontes.

Em sua edição da última terça-feira, o jornal madrilenho "El Mundo" (liberal), citando um porta-voz da Aerolíneas Argentina, Julio Scaramella, afirma que o grupo Marsans está estudando a possibilidade de vender a companhia. Informações neste sentido também foram publicadas pela imprensa argentina.

O grupo Marsans comprou a Aerolíneas Argentinas em outubro de 2001 por cerca de US$ 615 milhões da espanhola Sepi (Sociedade Estatal de Participações Industriais), que a controlava desde sua privatização em 1990, uma das primeiras realizadas pelo governo neoliberal do então presidente argentino, Carlos Menem.