Nacional Titulo
Saúde cria 790 vagas no RJ para desafogar hospital de campanha
Do Diário OnLine
Com Agências
28/03/2005 | 18:44
Compartilhar notícia


O Ministério da Saúde criou 790 vagas de ambulatório, em caráter emergencial, em sete hospitais do Rio de Janeiro, para atender o grande número de pacientes que procurou nesta segunda-feira o hospital de Campanha da Marinha, que tem capacidade para receber 400 pessoas.

Durante o dia, o hospital da Marinha, na região central do Rio de Janeiro, antecipou em uma hora o funcionamento por causa da grande procura de pacientes no primeiro dia de prestação de serviços médicos ambulatoriais. Cerca de 3 mil pessoas procuraram atendimento no local.

O coordenador de operações médicas da unidade, almirante médico Jupiaçu Damasceno, disse que as pessoas começaram a chegar às 22h30 de domingo e, às 6h desta segunda-feira, mais de 400 pessoas já estavam na fila. A oferta da unidade foi aumentada em 50%, o que permitiu a realização de cerca de 600 consultas. No entanto, o restante teve que ser encaminhado para outras unidades.

Em razão do grande número de pessoas, o diretor de Saúde da Marinha, vice-almirante Helton Setta, informou que o hospital vai distribuir, a partir das 7h de terça, 400 senhas para sua capacidade de atendimento.

O hospital de campanha da Marinha está prestando serviços ambulatoriais de clínica médica, ortopedia, pediatria, odontologia e obstetrícia. Uma equipe de 50 militares, entre médicos, enfermeiros e auxiliares, trabalha no local.

Hospitais públicos - Nesta segunda-feira, o coordenador da intervenção federal nos hospitais municipais do Rio, Sérgio Côrtes, anunciou que o Ministério da Saúde vai criar 3 mil vagas por dia para o atendimento ambulatorial nos hospitais públicos do Rio de Janeiro. A medida deve ocorrer dentro de duas semanas.

Segundo ele, além das seis unidades requisitadas pelo Ministério da Saúde, o atendimento será feito na Santa Casa, nos hospitais universitários e nos cinco hospitais federais no estado.

"Essas novas vagas vão diminuir o afluxo de pacientes às emergências, mas sabemos que a solução para a crise da saúde no Rio só virá quando os postos de saúde estiverem funcionando, ou seja, quando a população não precisar se deslocar de perto de sua casa para buscar o atendimento ambulatorial. Por isso, vamos pressionar a prefeitura do Rio para fazer funcionar a rede básica de atendimento à saúde", enfatizou Côrtes.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;