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Presidente francês defende Constituição européia para 2004
Das Agências
27/08/2001 | 14:35
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O presidente francês, Jacques Chirac, expressou nesta segunda-feira seus desejos de que a Europa tenha uma Constituição em 2004 e de que a União Européia (UE) ponha suas tropas de intervenção rápida a serviço das Nações Unidas. As declarações foram feitas na reunião anual dos embaixadores franceses.

Chirac reiterou também sua adesão ao tratado de mísseis antibalísticos (ABM) de 1972, que limitou o número de sistemas de defesa antibalísticos russos e norte-americanos.

No dia 23 de agosto o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, manifestou sua intenção de abandonar o tratado ABM, para que seu país desenvolva o escudo antimísseis.

Chirac também citou o conflito israelense-palestino e afirmou que Israel não poderá estar seguro enquanto não reconhecer a existência de um Estado palestino.

Sobre o projeto de Constituição européia, que foi formulado no dia 27 de junho de 2000, Chirac disse que a UE "passa a imagem de um gigante econômico, cujo peso político não está condizente com seu lugar no mundo". O presidente declarou também que é preciso "reforçar o sentimento de identidade européia, reafirmando melhor as referências comuns dos europeus".

Sobre a força de intervenção militar européia, Chirac lembrou as dificuldades que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, encontra regularmente para "realizar rápida e eficazmente as operações de manutenção da paz decididas pelo Conselho de Segurança".




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