Nacional Titulo
Ministério quer retirada de acampamento do MST de rua de Curitiba
Da Agência Brasil
27/09/2007 | 19:26
Compartilhar notícia


O MPF (Ministério Público Federal) entrou nesta quinta-feira com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal, com pedido de liminar, para que o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) desobstrua a rua em frente à sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Curitiba, Paraná.

Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão Sérgio Cruz Arenhart, as barracas montadas no centro da cidade por cerca de 1,5 mil integrantes do MST desde a esta terça-feira estão obstruindo a via e calçadas.

O MPF argumenta que não se trata de impedir a manifestação de um movimento social, "mas, sim, de atender aos reclamos da razoabilidade e da proporcionalidade”.

“Para lutar por seus direitos e encaminhar suas reivindicações ao Incra, o MST e seus manifestantes não necessitam fechar uma via pública. Exercem, pois, um direito de forma abusiva e em prejuízo à população que utiliza a via pública interditada ilegalmente”, disse.

Reivindicações - Uma das reivindicações do grupo é a compra de áreas para o assentamento de 9 mil famílias. Nesta tarde, cerca de 250 integrantes do movimento discutiram a pauta de reivindicações com o secretário de Agricultura do Paraná, Valter Bianchini.

O MST também defende a assinatura de convênio retomando o programa de assistência técnica para os assentamentos de reforma agrária. De acordo com líderes do movimento, o programa está bloqueado há um ano e meio, prejudicando o acesso de 17 mil famílias a créditos agrícolas.  

Bianchini disse aos trabalhadores que vai analisar o processo com a Procuradoria e o governo do Estado e dar uma resposta até a tarde desta sexta. De acordo com  a assessoria do MST, pelo convênio serão liberados R$ 3,2 milhões do Incra e uma contrapartida de R$ 800 mil do governo estadual.



Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;