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Terceiro caso de HIV aumenta pânico na indústria pornô dos EUA
Da AFP
30/04/2004 | 22:41
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As autoridades de saúde da Califórnia podem tornar obrigatório o uso de preservativos nas gravações dos filmes pornôs, depois da descoberta de mais uma atriz portadora do vírus da Aids. Com isso, sobe para três o número de integrantes dessa indústria infectados pelo HIV nos últimos tempos.

"Uma atriz deu positivo (no teste) e ainda não terminamos de fazer os exames de sangue em todos os atores", informou nesta sexta-feira Sharon Mitchell, diretora executiva da Fundação Médica para a Indústria do Cinema Adulto (AIM, sigla em inglês).

Em uma medida que pode afetar a milionária indústria pornográfica, as autoridades da Califórnia estudam a possibilidade de adotar o uso obrigatório do preservativo durante a filmagem de cenas eróticas.

"Estamos estudando a possibilidade de tornar obrigatório o uso do preservativo depois da revelação de que dois atores - que tiveram relações sexuais entre si durante uma filmagem - foram infectados pelo vírus do HIV", explicou Gunther Freehill, do programa de Aids do Departamento de Saúde Pública de Los Angeles.

Muitos atores da indústria do cinema pornô acreditam que a medida pode afugentar dezenas de estúdios da Califórnia, instalados, em sua maioria, no vale de San Fernando (norte de Los Angeles).

"O uso obrigatório da camisinha mataria a indústria pornô", disse Kat Sunlove, diretora da FSC, associação que defende os direitos dos astros desta indústria, cujos lucros estão calculados em entre US$ 4 bilhões e US$ 13 bilhões anuais nos Estados Unidos, e que produz mais de quatro mil filmes por ano, empregando cerca de seis mil pessoas.




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