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CPMI da Terra pode continuar investigações do caso Dorothy
Da Agência Brasil
29/03/2005 | 17:44
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O senador Sibá Machado (PT-AC) afirmou nesta terça-feira que os integrantes da comissão externa do senado, criada para acompanhar as investigações sobre o assassinato da missionária Dorothy Stang em Anapu (PA), pretendem orientar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Terra para que aprofunde a apuração sobre o caso.

Para o relator da comissão, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), é importante que a CPMI da Terra aprofunde as investigações para apurar se outros crimes estão ligados aos acusados de envolvimento na morte de Dorothy.

A CPMI da Terra foi criada em dezembro de 2003 com o objetivo de analisar os processos de reforma agrária, urbana e as ações de grupos ligados à questão fundiária no Brasil. A CPMI deve avaliar também os conflitos agrários, como grilagens de terra, trabalho escravo, milícias armadas e degradação ambiental.

A presidente da comissão externa, senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA), afirmou que o grupo cumpriu seu papel e "fez com que a polícia continuasse investigando os mandantes do crime". Ana Júlia acompanhou, no último domingo (27), o depoimento de Vitalmiro Bastos de Moura – acusado de ser o mandante do assassinato – após ele se entregar à Polícia Federal em Altamira (PA).

Os parlamentares devem se reunir novamente na manhã desta quarta-feira para concluir o relatório. A versão final do documento deve ser entregue ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) também na quarta.




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