Os investidores verificaram que o número de novos casos de câncer por cada 100 mil pessoas por ano caiu em média 0,8% ao ano entre 1990 e 1997.

``Estas descobertas salientam os grandes progressos que conseguimos contra o câncer', disse o doutor Richard Klausner, diretor do Instituto Nacional do Câncer.

O estudo foi publicado neste domingo pela Sociedade Americana contra o Câncer NCI, a Sociedade Americana contra o Câncer, a Associaçao Americana de Registros Centrais de Câncer e o Centro para o Controle e a Prevençao de Enfermidades.

As maiores reduçoes nas taxas de incidência de câncer ocorram entre os homens que, até agora, têm no total taxas mais altas da doença que as mulheres.

Pulmoes, próstata, mama e reto sao os órgaos que correspondem à metade de todos os novos casos de câncer e sao também os responsáveis pelo maior número de mortos causadas pela doença. O estudo indicou que está diminuindo o número de casos de câncer de próstata.

A taxa de câncer mamário mudou pouco em comparaçao com esta década, mas as taxas de câncer por esse tipo de câncer caíram 2% ao ano desde 1990 e a partir de 1995 a taxa caiu ainda mais.

As taxas de câncer pulmonar aumentaram de 1973 a 1991, mas desde entao baixaram. A taxa de mortalidade entre vítimas de câncer pulmonar continua subindo entre as mulheres, mas caiu a partir de 1990 entre os homens, revela o estudo.

O trabalho diz ainda que o câncer de cólon e reto constitui a terceira forma mais comum da doença, mas também está entre as de mais fácil tratamento, quando detectada a tempo. Nos casos de diagnóstico precoce, a taxa de sobrevivência foi de 96%, reduzida a apenas 5% quando o mal é descoberto em estágio avançado.