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Problema nao é obra, é falta de água, diz Covas
Do Diário do Grande ABC
18/05/2000 | 16:47
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O problema de racionamento de água na zona sul de Sao Paulo nao foi motivado pelo atraso nas obras de construçao de duas estaçoes de tratamento, disse nesta quinta-feira o governador Mário Covas (PSDB). "Isso é a mesma coisa de dizer que nao tem pao porque o padeiro nao comprou um forno novo, quando na realidade nao tem é trigo", comparou o governador, para justificar a decisao de racionamento, necessária por causa da falta de água decorrente da estiagem.

A denúncia no atraso das obras foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Agua, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de Sao Paulo (Sintaema). As estaçoes, disse Covas, apenas tratam a água para depois distribuí-la. "Se nao tem água para pegar, nao adianta ter estaçao de tratamento", para quem a soluçao para o problema depende de chuva. "Estamos vivendo uma situaçao absolutamente anormal, com os reservatórios praticamente secos", comentou o governador nesta quinta-feira pela manha, na inauguraçao do Fórum Regional de Campinas, o 18º do seu governo, que consumiu US$ 1,4 milhao.

Servidores - Durante o evento, Covas disse que nao tem condiçoes de atender as reivindicaçoes dos professores e profissionais da área de saúde, que pedem reajuste salarial. "Ao afirmarem que nao receberam aumento nos últimos cinco anos, as duas categorias estao cometendo injustiças" disse o governador. Covas acrescentou que os servidores dessas duas áreas receberam reajustes, em alguns casos, de até 220%, enquanto a inflaçao do período ficou em 51%.

Covas anunciou que a Secretaria de Segurança Pública está comprando mais 3.500 viaturas adicionais para as policias Civil e Militar. O município de Campinas, onde a violência aumentou consideravelmente nos quatro primeiros meses deste ano ficará com 60 veículos. O Fórum Regional de Campinas tem capacidade para abrigar sete varas, com os respectivos cartórios, juizado especial e salao do júri.




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