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Material escolar está
até 15% mais caro
Alexandre Melo/Tauana MarinDiário do Grande ABC
09/01/2011 | 07:36
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Depois dos reajustes nos valores do transporte público, táxi e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), as famílias que não compraram o material escolar dos filhos devem preparar os bolsos. Esses produtos sofreram reajuste de 6% a 15%. A variação foi quase três vezes maior que a inflação registrada em 2010.

O Diário percorreu 16 bazares e papelarias no Grande ABC e constatou que a diferença de preços entre o mesmo item nos estabelecimentos varia até 136,3%, no caso da régua acrílica, que custa em média R$ 1,61.

Segundo o presidente do Simpa (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região), Antonio Martins Nogueira, a explicação para as elevações são as correções feitas pelas indústrias de celulose (matéria-prima do papel), borracha e metalurgia.

Foram justamente os materiais básicos que lideraram os reajustes. Pelo caderno universitário com 96 folhas pagava-se R$ 3,50 até o início de dezembro. Depois de inflacionar 11,4%, o artigo escolar custa em média R$ 3,90. O mesmo aconteceu com a caixa de lápis com 12 cores de uma marca famosa, que aumentou 27,5% no período, saltando de R$ 10,90 para R$ 13,90.

ESTRATÉGIA - Para economizar na compra do material é preciso gastar a sola do sapato. O executivo do Simpa orienta que os pais não façam compras picadas em diversos estabelecimentos, pois dependendo do valor é possível barganhar desconto de 5% a 10% no pagamento à vista.

Outra dica é, se possível, comprar os produtos em caixas fechadas, como no atacado, para conseguir preço menor por unidade. Além disso, as lojas situadas nos bairros costumam oferecer preço menor em relação àquelas instaladas no centro.

O proprietário da Papelaria Prestes Maia, Ricardo Nakazato, ressalta que os consumidores que puderem adiar as compras para fevereiro e março vão aproveitar descontos de até 20%. "Os lojistas precisam girar o estoque e os preços ficam menores."

PARCELAMENTO - Segundo alguns varejistas da região, a competição com as grandes supermercadistas está difícil. Isso deve-se à vantagem dessas redes para financiar em diversas vezes sem juros a compra no cartão próprio da loja. Vale ressaltar que isso não significa que os itens têm preços mais competitivos.




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