Vinte e cinco países foram oficialmente atingidos pela influenza A (H1N1), originalmente chamada de gripe suína, com a confirmação dos quatro casos no Brasil, anunciou na noite desta sexta-feira o gerente da área de transmissão e controle de enfermidades da região panamericana da OMS (Organização Mundial da Saúde), Ruben Figueroa, em entrevista coletiva. Outros 12 países possuem casos prováveis, ou seja, chega a 37 o número de nações monitoradas pela organização.

Na próxima quinta-feira, a OMS fará uma reunião com especialistas de todo o mundo na área de produção de vacinas. "O objetivo principal será analisar, em nível mundial, entre todos os especialistas, se já temos dados científicos suficientes para iniciar a produção da vacina (para a gripe) em grande escala", declarou Ruben.

A responsável pelo programa sobre a gripe da OMS, Sylvie Briand, afirmou na tarde desta sexta, em entrevista transmitida por telefone, que no total 2,5 mil casos confirmados foram registrados em todo o mundo. Briand não detalhou o número de casos por país.

"Ainda estamos no nível cinco (de alerta sanitário), o que significa que não temos a prova da propagação do vírus dentro de uma população", explicou Briand. O nível atual da doença, que foi classificado no último dia 29 de abril pela OMS, significa que o risco de uma pandemia, ou seja, uma epidemia de longo alcance, é iminente. A escala utilizada varia de 1 a 6.

Até agora, a gripe suína já fez 44 vítimas fatais no México e duas nos Estados Unidos, casos confirmados pela OMS. O Canadá também anunciou, nesta sexta-feira, seu primeiro óbito.