O limite de financiamento da Caixa Econômica Federal às construtoras foi ampliado – o teto agora fica em 85% do custo da obra, limitado a 60% do VGV (Valor Global de Venda). A mudança visa atender às sugestões do setor da construção civil. Com a alteração, as taxas de juros serão determinadas de acordo com a fonte de recursos. Antes, o financiamento máximo era de 30% do valor do empreendimento. Para essa linha, cerca de R$ 1 bilhão está disponível, com recursos do FGTS e da Caixa. Já o volume inicial orçado para essas operações de produção no próximo ano é de R$ 3,5 bilhões.

A análise de risco de crédito também foi alterada. Agora, a viabilidade comercial do empreendimento poderá ser tomada como referência para elevar o limite de crédito da empresa.

Outra mudança está no percentual mínimo de comercialização das unidades (30%), que já pode ser feito direto com a construtora e, não mais, previamente financiadas pela Caixa. Além disso, as operações poderão ser estruturadas de acordo com as peculiaridades da empresa e do empreendimento.

Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Governo da Caixa, Jorge Hereda, a revisão das regras permitiu a ampliação da lista de garantias aceitas pela Caixa, como fiança bancária, penhor de ações e caução de depósitos.