Pelo menos três mil pessoas apoiaram o Sao Caetano - em jogo de muita marcaçao no meio-campo - que foi ligeiramente superior ao rival. Cerca de 300 torcedores vieram de Campinas, em carros e ônibus, e deram trabalho para a polícia depois da partida - houve princípios de tumultos e brigas.
A equipe do técnico Luís Carlos Martins criou três boas oportunidades de marcar na partida, sendo duas no segundo tempo, e a Ponte Preta exibiu um futebol de bom nível técnico, mas de pouca lucidez no ataque. A rigor, o goleiro Sílvio praticou apenas duas defesas no jogo inteiro, já que o setor defensivo voltou a ser eficiente principalmente com Daniel e Dininho.
O primeiro tempo foi suficiente para mostrar que os dois times se respeitavam mutuamente. Com quatro jogadores no meio-campo, o Sao Caetano encontrou dificuldades para penetrar na bem postada defesa adversária. Se Moisés era algo lento na ofensiva, o meia/atacante Zinho - mais fixo pelo setor direito - dificilmente levava vantagem contra Ronaldao, Fábio e Vaguinho. Gilmar e Magrao eram as opçoes ofensivas pela esquerda. Tanto que, aos 18 minutos, Magrao recebeu de Gilmar e chutou rente a trave direita de Alexandre. Aos 26, a Ponte ameaçou com o zagueiro Fábio, num escanteio, assustando Sílvio.
Com equipe melhor ajustada em seus três compartimentos, a Ponte Preta tinha nos meias Piá Paulista e Raniélli seus pontos básicos na armaçao das jogadas. Pela direita, o truculento Mílton, com suas deslocaçoes, dava trabalho para ser marcado e cavava seguidas faltas. Aos 36, em rápida descida, o Sao Caetano quase marcou com Márcio Griggio, mas aos 40, Raniélli também assustou Sílvio.
No segundo tempo, o Sao Caetano voltou um pouco mais agressivo, descendo mais pelas laterais e com Magrao e Gilmar mais adiantados. Zinho, sempre bem marcado, logo aos cinco minutos desperdiçou uma oportunidade. Martins colocou Marquinhos para se aquecer aos oito minutos, mas o jogador só entrou 17 minutos depois.
Com Marquinhos, Assis e Sílvio entrando no time de uma só vez, o Sao Caetano ganhou maior mobilidade, mas a Ponte Preta respondia sempre à altura com incursoes perigosas pelo meio. Piá, Raniélli e Mineiro conduziam o meio-campo com maestria, além do esperto atacante Vander. Mas entre cuidados por parte dos dois treinadores o empate acabou sendo justo.
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