Esta doença neurológica hereditária se manifesta nos menores entre oito e dez anos por dificuldade ao caminhar e ficar em pé, e também podem aparecer deformaçoes do esqueleto, explicou Luborodna Kalaidjieva, responsável pela pesquisa.
Entre os 20 e 30 anos, os doentes se tornam surdos, perdem a sensibilidade do tato e nao sentem dor nem frio e nem o calor.
A descoberta deste gene e de sua mutaçao permitirá diagnosticar a enfermidade a partir das primeiras semanas quando a mulher estiver grávida, afirmou a médica numa coletiva.
70 ciganos estao afetados atualmente por esta doença na Bulgária, Romênia, Eslovênia, França, Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra.
Segundo Kalaidjieva, esta doença ataca os ciganos por causa de seu "isolamento histórico" provocado por uma vida comunitária que implica a consanguineidade.
Os pais portadores do vírus têm uma possibilidade de 25% de que seus filhos herdem a doença, precisou a pesquisadora.
Segundo médicos búlgaros, a doença pode ser erradicada em uma década se todas as ciganas grávidas forem submetidas a um exame médico.
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