Proposta de acordo junto ao governo federal será destrinchada com ministro da Saúde
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), tem reunião agendada para sexta-feira com o ministro Arthur Chioro (PT), da Saúde, para debater o futuro do Hospital São Caetano. O encontro foi definido na viagem que o peemedebista fez para Brasília na semana passada, quando teve conversa com interlocutores do petista.
“Não consegui conversar diretamente com o ministro (Chioro) lá (em Brasília), então já marcamos outro encontro no gabinete dele aqui em São Paulo para a próxima semana”, revelou o peemedebista.
Na audiência, Pinheiro pretende detalhar a proposta feita pelo seu secretário de Governo, Nilson Bonome (PMDB), ao governo federal sobre o Hospital São Caetano, desativado desde 2011.
“Entramos lá na União pedindo para que o ministério adjudique o hospital e depois ceda para São Caetano. Após isso, a Prefeitura vai devolver para a União e para o Estado. E já está acordado entre eles que cada um irá arcar com 50% das despesas referentes à reforma, equipamentos e bancar o custeio”, garantiu Pinheiro.
A dívida da Sociedade Beneficente Hospitalar São Caetano, antiga administradora do equipamento, é de aproximadamente R$ 60 milhões com a União e incluem passivos trabalhistas e impostos. Já o prédio, que possui seis andares e 152 leitos, foi avaliado por peritos com valor calculado em torno de R$ 32 milhões.
A proposta da Prefeitura de São Caetano foi feita para que o governo de São Paulo tivesse terceiro grande hospital regional no Grande ABC. O modelo também serviria como alternativa para desafogar os leitos de pronto-socorros, dando mais rotatividade e diminuindo filas nessas unidades, uma vez que o novo hospital será focado em tratamentos mais prolongados, de retaguarda.
A FUABC (Fundação do ABC) é a favorita de Paulo Pinheiro para fazer a gestão do novo hospital. A entidade já atua no complexo hospitalar são-caetanense, que engloba três unidades na cidade (Albert Sabin, Márcia Braido e Maria Braido), além de outros dois, um em Diadema (Serraria) e outro em Santo André (Mário Covas).
Pinheiro se mostra confiante no acerto e assegurou que falta apenas pequeno passo para o acordo ser fechado. “Já está certo no sentido de custeio e equipamentos. Agora só falta mesmo a adjudicação para podermos viabilizar o hospital.”
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