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Número de brasileiros em voo subiu para 57, diz Anac
Do Diário OnLine
Com Agências
01/06/2009 | 07:42
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Subiu para 57 o número confirmado de brasileiros que estavam a bordo do voo 447 da Air France, que desapareceu sobre o Oceano Atlântico na noite de domingo. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), são 56 passageiros e um tripulante. Mais cedo, a Anac havia divulgado que esse número chegava a 52. Já a Air France informa que 58 brasileiros ocupavam o avião.

De acordo com a Air France, também estavam a bordo do voo 61 franceses, 26 alemães, nove italianos, seis suíços, além de passageiros de outras 27 nacionalidades. Um total de 12 tripulantes e 215 passageiros estava na aeronave, sendo 126 homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebê.  

A Anac informou, ainda, que a quantidade de brasileiros embarcados ainda pode aumentar, uma vez que 16 pessoas continuam sem nacionalidade determinada até o momento. Segundo a agência, a dificuldade em identificar todos os passageiros ocorre porque o voo estava lotado. Além disso, alguns teriam trocaram de voo mesmo depois de haver passado pela imigração no Aeroporto do Galeão.

A partir desta terça-feira a central de atendimento da Air France aos familiares funcionará somente no hotel Windsor na Barra da Tijuca, que fica na av. Sernambetiba, 2630, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro. Eles também devem ligar para os telefones de atendimento da Air France: no Brasil, 0800 881-2020 e, em Paris, 33-1-5702-1055.

A Anac pede aos familiares dos passageiros que embarcaram no voo que entrem em contato com a Air France o mais rapidamente possível, pois a lista com os nomes só será divulgada pela empresa após contato com todos os parentes diretos. Para informações gerais, a Anac também disponibilizou os telefones (61) 3366-9303/9307, que está disponível inclusive para ligações a cobrar.

Mais cedo, a Anac informou que "lamenta profundamente" o desaparecimento do avião e que a diretoria da empresa e seus servidores se somam às famílias das vítimas em suas esperanças nos esforços da FAB (Força Aérea Brasileira) e de outros países para encontrar os passageiros.

A agência também ressaltou que está supervisionando o atendimento prestado pela Air France às famílias e que se mantém em contato com a Aeronáutica, com a PF (Policia Federal) e com as autoridades da Aviação Civil da França a fim de identificar os passageiros e obter informações que possam contribuir para a localização da aeronave.

A aeronave saiu do aeroporto Galeão, no Rio, às 19h19 (horário de Brasília) e deveria aterrissar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 6h10 (horário de Brasília). 




Pane do circuito elétrico - A companhia aérea Air France divulgou uma nota confirmando que uma mensagem automática enviada pelo Airbus A-330-200 indicou uma pane do circuito elétrico numa zona afastada da costa brasileira por volta das 23h de ontem (horário de Brasília). Segundo a empresa, a aeronave atravessou uma zona de tempestade com fortes turbulências às 23h. Pouco depois da mensagem, o conjunto dos controles aéreos civis brasileiro, africano, espanhol e francês, tentaram, em vão, estabelecer contato com o voo AF 447.

A Air France informou ainda que o comandante possuía 11 mil horas de voo e já tinha efetuado 700 horas com o mesmo modelo do Airbus desaparecido. Um dos copilotos possuía três mil horas de voo, sendo 800 no Airbus. O outro copiloto tinha 6,6 mil horas de voo, sendo 2,6 mil no Airbus. A aeronave estava equipada com motores da General Eletric CF6-80E e começou a operar no dia 18 de abril de 2005. A última visita de manutenção em hangar foi feita no dia 16 de abril de 2009.

Participam das buscas cinco aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), dois helicópteros e três navios da Marinha brasileira: Fragata "Constituição", Corveta "Caboclo" e Navio-Patrulha "Grajaú", subordinados, respectivamente, à Esquadra Brasileira, sediada no Rio de Janeiro; ao Comando do 2º Distrito Naval, sediado em Salvador; e ao Comando do 3º Distrito Naval, sediado em Natal. As embarcações devem navegar em direção à área marítima próxima do Arquipélago de Fernando de Noronha.

Atingido por raio - O diretor de Comunicação da companhia aérea francesa, Francois Brousse, informou nesta manhã que a hipótese mais provável para o desaparecimento é que a aeronave tenha sido atingida por um raio.

"O mais provável é que o avião tenha sido atingido por um raio", declarou Brousse à imprensa. "O avião entrou em uma zona de tempestades com fortes turbulências




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