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Laboratório em que cientista teria pego Sars se defende
Da AFP
10/09/2003 | 12:46
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Um laboratório estatal cingapuriano que faz pesquisas sobre o vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, sigla em inglês) defendeu, nesta quarta-feira, seu sistema de segurança, diante do temor de que um pesquisador possa ter se contaminado com o vírus da doença em suas instalações.

Segundo fontes oficiais, o laboratório do Instituto de Saúde Ambiental, que o pesquisador visitou antes de cair doente, segue estritas medidas de segurança e é equipado para proteger seus funcionários e prevenir o vazamento acidental de amostras de vírus.

O jovem cientista de 27 anos visitou o laboratório em 23 de agosto, caiu doente três dias depois e teve confirmada a infecção com o vírus da Sars, tornando-se o primeiro caso da doença no país desde maio passado.

O novo caso da superpneumonia ressuscitou o medo da doença, que matou mais de 900 pessoas e infectou cerca de 9 mil, a maior parte em países do leste asiático, antes de ser contida em julho. O Instituto de Saúde Ambiental, subordinado à Agência Nacional de Meio Ambiente, faz parte de uma rede de laboratórios que estudam o vírus da pneumonia asiática, mas indicou que a última vez que trabalhou com amostras foi em 17 de agosto, antes da visita do pesquisador.

Em declaração publicada nesta terça-feira, o instituto informou que "é improvável que, caso tenha havido escape do vírus da Sars em 17 de agosto, que este tenha sobrevivido por seis dias até infectar o estudante".

Porém, segundo declarações feitas esta quarta-feira em Manila (Filipinas), pelo diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Shigeru Omi, é "muito possível" que o paciente tenha sido exposto ao vírus no laboratório, embora seja estranho estimar que o vírus tenha sobrevivido tanto tempo naquele ambiente.




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