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Investigador é executado em Sto.André
Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
14/04/2010 | 08:47
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Um policial civil foi executado em frente ao Clube Atlético Aramaçan, em Santo André, por volta das 20h de ontem. O investigador Douglas Yamashita, 29 anos, iria se encontrar com um colega para uma partida de squash quando foi vítima de emboscada.

Dois homens encapuzados e com roupas pretas chegaram em um carro vermelho — Celta ou Corsa. Segundo testemunhas, pelo menos um deles abordou o policial e começou a atirar. O investigador revidou e há suspeita de que tenha baleado um dos criminosos.

Após atingir o policial com vários tiros, os assassinos ainda atropelaram a vítima e a arrastaram por vários metros. Douglas foi levado ao PS Central, onde morreu. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Capital.

Várias pessoas presenciaram o crime. "Descia com o carro e vi uma pessoa caída no chão usando boné e com uma mochila nas costas. Apareceu um homem encapuzado atrás de um Fusca e puxou uma arma", conta um arquiteto, de 30 anos, que deu marcha à ré no carro imediatamente.

Três veículos foram atingidos pelos disparos. "Ouvi os tiros e me abaixei", diz uma mulher que vendia lanches em uma van, apontando para o chão do veículo. A vendedora de lanches de uma Towner atingida em um dos vidros diz que "foram mais de dez tiros.

Douglas estava há menos de um mês no 4° DP de Santo André. Ele foi transferido do SIG (Setor de Investigações Gerais), onde trabalhou com o chefe dos investigadores Ramiro Diniz Junior, 44, executado com 12 tiros de fuzil na Vila Curuçá, em Santo André, no dia 9 de agosto. O investigador José Carlos dos Santos, da mesma delegacia, havia sido morto em março do ano passado em sua casa, no Jardim Irene, Santo André. Em ambos os casos, os atiradores usavam capuzes e fuzis.

Ramiro era suspeito de envolvimento com casas de bingo e de exploração de máquinas caça-níqueis.




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