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Centrais definem festas para o Dia do Trabalho
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
06/04/2008 | 07:09
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As centrais sindicais já definiram as festas de 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho. A surpresa este ano será da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que resolveu dividir sua festa em quatro, sendo uma delas em São Bernardo.

 O palco para festa cutista no Grande ABC será o Paço Municipal são-bernardense. Segundo o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula, a decisão pela cidade da região ocorreu por causa das comemorações de 30 anos do início das grandes greves – iniciadas na Scania no final de maio de 1978.

 “Temos muita coisa para comemorar neste ano. Além das greves, 25 anos da CUT e 20 da Constituição de 1988. Esperamos que o presidente Lula apareça na festa de São Bernardo”, revela Edílson de Paula.

 A festa principal continuará sendo na Capital. Mas, desta vez, ela sai da região central da cidade e vai para o Autódromo de Interlagos, na Zona Sul.

 Já os outros eventos serão em Guarulhos e Osasco. “Por causa de acesso para o público, resolvemos dividir a festa. Não acredito que teremos uma participação menor por conta disso, pois, no fim, todo mundo vai”, diz o dirigente cutista.

 O tema do 1º de maio da CUT – que terá a participação da CGTB (Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil) – é a redução da jornada, assim como o da Força Sindical, que fará sua tradicional festa na Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte da Capital.

 Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o tema comum das entidades veio de uma decisão unitária para promover a principal campanha do ano, que busca diminuir o tempo de trabalho semanal permitido por lei, atualmente de 44 horas.

 “Esse ano teremos muito o que lembrar e comemorar, como o reconhecimento das centrais. Mas temos que pensar que nada cai do céu. Tudo que conquistamos foi com muita luta. E isso que temos de reforçar para conseguir a redução da jornada, pois o abaixo-assinado que estamos fazendo também é um instrumento de luta”, conta o dirigente.

 A UGT (União Geral dos Trabalhadores) preferiu não seguir apenas o tema da jornada, que deve ser discutido no ato político da festa que acontecerá em Carapicuíba. A central preferiu um tema mais cultural: homenagear Luiz Gonzaga.

 “Estamos fazendo uma exposição itinerante e teremos a homenagem à Luiz Gonzaga no dia. A idéia é lembrar todos os trabalhadores nordestinos que construíram São Paulo”, afirma Ricardo Patah, presidente da UGT.



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