Política Titulo Servidores
Lauro propõe 3,5% e greve é cogitada
Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
08/04/2015 | 07:00
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), formalizou ontem que a proposta de reajuste para os funcionários públicos neste ano será de 3,5%, ignorando assim reivindicação do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema), que pleiteava acréscimo de 11%. A categoria já fala em greve caso os valores não sejam repensados.

Após anunciar na segunda-feira que a propositura chegaria a 4%, Lauro encaminhou plano ao sindicato da categoria detalhando que o repasse será feito parceladamente – sendo 1% para este mês, outro 1% em setembro e mais 1,5% adicionado somente em dezembro.

O chefe do Executivo justificou no documento que o momento econômico do País atrelado à queda na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) limitaram acréscimo nos vencimentos.

Segundo o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno, os números apresentados pelo verde serão discutidos na assembleia dos funcionários, que ocorrerá amanhã, às 19h, na sede do sindicato. O dirigente também revelou que, se persistir impasse, greve deverá ser iniciada.

“Levaremos o plano ao conhecimento de todos e faremos amplo debate. No entanto, o posicionamento que será passado pela diretoria é pela rejeição (do índice). Se não houver flexibilização da administração, vamos iniciar paralisação nos serviços”, argumentou Neno.

O Sindema esperava majoração de 11%, sendo 7,89% referentes à reposição inflacionária, com base em índice do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), e 3,11% de aumento real.

Além disso, a classe solicita que a quantia do vale-alimentação seja elevada de R$ 245,48 para R$ 400.

“Apresentamos 25 itens para o prefeito, que se limitou a responder somente sobre o reajuste. Estamos procurando entendimento e a Prefeitura não soube conduzir a situação”, adicionou o dirigente. 




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