Apesar do alarde, havia poucos sem-terra na manifestação. Segundo a Polícia Militar, participaram do protesto cerca de 50 pessoas. O coordenador nacional do movimento, João Paulo Rodrigues, afirmou que os trabalhadores rurais tiveram dificuldade para conseguir transporte de Buritis (Minas Gerais), onde estavam acampados, para Brasília.
"O MST veio aqui para um ato contra o ministro da Justiça, Aloysio Nunes, porque entendemos que a prisão dos companheiros foi política", afirmou João Paulo. Ele informou que os manifestantes permanecerão em vigília no local durante a noite, se dispersando somente ao meio-dia de quinta-feira.
O policiamento no local foi reforçado com homens do Batalhão de Trânsito, do Comando de Policiamento e do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope).
Segundo João Paulo, nesta sexta-feira será iniciada uma marcha com cerca de 300 integrantes do MST que sairá de Buritis em direção à Brasília. Ele prevê que a passeata se estenda até sexta da próxima semana, mas pode ser suspensa se houver relaxamento de prisão dos sem-terra.
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