Oviedo vai ficar hospedado na casa de seu primo, Roque Saraiva de Oliveira, em um bairro nobre de Brasília. O paraguaio deve conceder uma entrevista coletiva nesta terça.
Na tarde de segunda-feira o presidente do STF, Marco Aurélio de Melo, assinou a ordem de soltura de Oviedo, mas não havia ninguém para levar os documentos até o Batalhão onde o ex-comandante das forças armadas paraguaias estava preso, por isso ele passou a noite preso.
O major Celos Velasco, do Batalhão onde Oviedo estava preso, afirmou que o ex-general esperou até uma hora da madrugada e acabou decidindo ir dormir. "Ele próprio disse que mesmo que a ordem chegasse ficaria até terça-feira na cadeia para sair com mais calma", declarou o major.
A Justiça paraguaia acusa Oviedo de ter planejado o assassinato do vice-presidente Luis María Argaña em março de 1999 e a morte de oito pessoas em uma manifestação na Praça do Congresso de Assunção três dias depois. O STF considerou o pedido como uma “perseguição política disfarçada".
Apesar de ficar em liberdade, os advogados de Oviedo entraram na Justiça com um pedido de habeas corpus para evitar sua expulsão do país dentro do prazo de oito dias. O ex-general entrou no Brasil de forma ilegal.
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