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SP: polícia localiza bebê seqüestrado em julho na Santa Casa
Do Diário OnLine
16/10/2003 | 18:29
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A Polícia Civil de São Paulo localizou nesta quinta-feira um bebê que havia sido seqüestrado da Santa Casa da capital em 8 de julho. A criança, então com 15 dias de vida, foi tirada do colo da mãe por uma mulher que estava vestida como funcionária do hospital. Duas mulheres suspeitas de participação no rapto estão presas. Mas a polícia acredita que há mais pessoas envolvidas na quadrilha.

A pequena C. foi encontrada por policiais do 77º Distrito Policial (Santa Cecília) numa casa de Pirituba, na zona Norte da capital. Um casal estava com a criança. Os dois disseram à polícia que receberam o bebê de uma mulher que alegava não ter como criá-la. Segundo o homem do casal, jamais a mulher que entregou a menina mencionou que ela havia sido seqüestrada.

Mas o delegado Fernando Gomes Pires, titular do 77ºDP, afirmou que o casal teria pago pela criança. Ele disse que o bebê permaneceu com o casal desde julho (logo após o seqüestro) até esta quinta-feira.

O delegado isentou a Santa Casa de qualquer responsabilidade no seqüestro. Ele disse que o rapto teria envolvido três mulheres: duas que agiram dentro da Santa Casa e uma que esperava o bebê fora das dependências do hospital. A dupla que atuou dentro da Santa Casa – ambas usando aventais com o timbre do hospital – seria formada por Marta Santana da Silva, 45 anos, e Neusa Aparecida da Silva, 38.

Seqüestro - A menor M., 14 anos, mãe do bebê, levou C. à Santa Casa para exames de rotina. Todos os procedimentos já haviam sido feitos e M. saía do hospital com a criança quando foi abordada por uma mulher. Vestindo um avental branco com timbre da Santa Casa, a mulher disse que o bebê deveria passar por mais exames e convenceu M. a entregá-lo.

Instruída pela raptora a ficar esperando no estacionamento, M. aguardou por cerca de 40 minutos até que decidiu procurar a segurança do hospital, para relatar o desaparecimento. A polícia foi acionada logo em seguida e começou a trabalhar no caso.




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