A pequena C. foi encontrada por policiais do 77º Distrito Policial (Santa Cecília) numa casa de Pirituba, na zona Norte da capital. Um casal estava com a criança. Os dois disseram à polícia que receberam o bebê de uma mulher que alegava não ter como criá-la. Segundo o homem do casal, jamais a mulher que entregou a menina mencionou que ela havia sido seqüestrada.
Mas o delegado Fernando Gomes Pires, titular do 77ºDP, afirmou que o casal teria pago pela criança. Ele disse que o bebê permaneceu com o casal desde julho (logo após o seqüestro) até esta quinta-feira.
O delegado isentou a Santa Casa de qualquer responsabilidade no seqüestro. Ele disse que o rapto teria envolvido três mulheres: duas que agiram dentro da Santa Casa e uma que esperava o bebê fora das dependências do hospital. A dupla que atuou dentro da Santa Casa – ambas usando aventais com o timbre do hospital – seria formada por Marta Santana da Silva, 45 anos, e Neusa Aparecida da Silva, 38.
Seqüestro - A menor M., 14 anos, mãe do bebê, levou C. à Santa Casa para exames de rotina. Todos os procedimentos já haviam sido feitos e M. saía do hospital com a criança quando foi abordada por uma mulher. Vestindo um avental branco com timbre da Santa Casa, a mulher disse que o bebê deveria passar por mais exames e convenceu M. a entregá-lo.
Instruída pela raptora a ficar esperando no estacionamento, M. aguardou por cerca de 40 minutos até que decidiu procurar a segurança do hospital, para relatar o desaparecimento. A polícia foi acionada logo em seguida e começou a trabalhar no caso.
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