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Nova lista de Mano Menezes já provoca polêmicas
Da Redação
26/07/2011 | 07:59
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A nova lista de Mano Menezes, divulgada ontem para o amistoso do Brasil diante da Alemanha, no dia 10 de agosto, em Stuttgart, voltou a mostrar contradições que só o técnico poderia explicar. Ficaram de fora seis nomes que participaram da Copa América, principalmente Elano, um dos batedores dos pênaltis desperdiçados contra os paraguaios. No entanto, o treinador admitiu que a ausência do santista não estaria ligado a isso. Além de Sandro, contundido, agora não foram chamados o goleiro Jefferson, o zagueiro Luisão e o lateral-esquerdo Adriano, que nem chegaram a compor o elenco principal no torneio recém-encerrado na Argentina. Mesmo assim, os três não tiveram outra chance, a exemplo do meia Jadson, autor de um dos gols diante dos colombianos.

No entanto, Mano voltou a incluir Daniel Alves, anteriormente barrado para que Maicon o substituísse. A justificativa é a de que, ao contrário de Adriano, ele atua naturalmente nos dois lados. As alternativas também surpreenderam: Dedé (Vasco), Fernandinho (Bayer Leverkusen), Luís Gustavo (Bayern Munique), Renato Augusto, Ralf (Corinthians) e Jonas (Valencia).

Quanto a Luís Gustavo, ele contou que o canhoto do Bayer Munique pode oferecer opções diferenciadas no esquema canarinho. Segundo ele, o ala sugere qualidades que os destros não têm.

A presença de Jonas, ex-Grêmio e um dos atuais destaques do Campeonato Espanhol, o retorno do matador amplia o leque ofensivo.

Na Era Mano Menezes, o Brasil enfrentou, entre os adversários mais tradicionais do circuito internacional, equipes do nível da França, Holanda e Argentina. Só que os placares decepcionaram: duas derrotas (ambas 1 a 0) e um empate - índices que não correspondem ao status dos pentacampeões.

Depois de medir forças frente aos alemães, os brasileiros reencontram os argentinos pela reedição da Copa Rocca, nos dias 14 e 21 de setembro. Além disso, irão testar mexicanos (11 de outubro), italianos e espanhóis - os dois últimos em datas e locais ainda indefinidos.

Uma das incoerências é que, ao falar sobre a não inclusão de Kaká, Mano comentou que o astro do Real Madrid não precisa provar mais nada aos torcedores. Que a prioridade, reafirmou Mano, é a de manter o planejamento inicial baseado na renovação do futebol brasileiro. Mas o comandante reabriu espaços para alguns assíduos frequentadores do grupo. Que, competentes ou não, são mais do que observados. Entre eles, o goleiro Júlio César, que já não é unanimidade.




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