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PSB de Adelson ratifica apoio a Reali em Diadema
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
13/05/2011 | 07:16
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O presidente do PSB de Diadema, Manoel José da Silva, o Adelson, fez questão de ressaltar que o partido está na base do governo Mário Reali e não articula com outras legendas uma chapa paralela, como ventila-se nos bastidores.

Segundo o socialista, a sigla contribui na execução de projetos da administração petista por meio da atuação do vice-prefeito, Gilson Menezes, e do comando da Secretaria de Segurança Alimentar, com Adelson.

"Já fui oposição com ética. Agora sou situação, também com ética. O PSB não articula nada no momento", observa o dirigente, que disputou as duas últimas eleições (2004 e 2008) contra o PT, ao lado do PSDB.

De acordo com o presidente, o PSB executa o plano traçado a partir de janeiro, de filiações, promoção de cursos políticos para a base e implementação de núcleos partidários espalhados pela cidade - já foram criadas duas unidades. "Até junho ou julho continuamos nesse processo. Depois disso, faremos um balanço das nossas ações, que estão sendo feitas de acordo com o cronograma, e debateremos nosso futuro para a eleição do ano que vem."

Adelson ressalta, no entanto, que defenderá a manutenção do apoio ao governo Reali e essa posição deverá ser ratificada no seminário que o diretório organiza para julho. "Damos sustentabilidade à administração. Não podemos estar ao lado do Executivo num dia e atacar no outro. Se for assim, vamos embora. Temos de ser coerentes, ou não temos capacidade de representar o povo."

Ao traçar novos objetivos para o segundo semestre, o PSB pretende, dentre outras coisas, montar boa chapa de candidatos a vereador para fazer "de quatro a cinco cadeiras na Câmara", segundo o presidente. Atualmente, o PSB tem dois parlamentares no Legislativo: Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi, e Wagner Feitosa, o Vaguinho do Conselho.

Outra meta do partido é preservar a vaga de vice-prefeito. Dono do cargo, Gilson Menezes se elegeu ao lado de Reali pelo PSC, mas posteriormente ingressou nas fileiras socialistas.

A legenda disputou o pleito de 2008 como parceira do tucano José Augusto da Silva Ramos. E, em março de 2010, após 20 anos de oposição ao PT, o PSB virou a casaca para se aliar aos petistas.

 

ARTICULAÇÃO

A articulação de aliados de Mário Reali que estudam lançar candidatura própria em 2012, segundo informações de bastidores, tem PCdoB, PRB, PSC e PTB. Outras duas grandes siglas também inclinam para a chapa alternativa que se desenha: PMDB e PV. Esta é apenas uma conjuntura de momento, pois ainda falta um ano e dois meses para o início da eleição.




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