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Centrais sindicais querem barrar substitutivo da reforma sindical
Das Agências
12/12/2005 | 16:29
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Na próxima terça-feira, dia 13, a partir das 10h, os deputados vão decidir se o valor total dos descontos no holerite dos trabalhadores deve diminuir ou, do contrário, se manter nos níveis atuais e até mesmo aumentar. As centrais sindicais - Força Sindical e CUT - acompanharão a votação e vão pressionar para que os trabalhadores não sejam prejudicados.

O que estará em jogo, durante a escolha, será o projeto substitutivo de Reforma Sindical de autoria do deputado Tarcisio Zimmermann (PT-RS) e outro substitutivo de Marcelo Barbieri (PMDB-SP), que incorporou texto original de Sérgio Miranda (PDT-MG). O primeiro prevê o fim gradual do imposto sindical, enquanto o segundo, não só ignora essa possibilidade como estende a cobrança para os trabalhadores públicos.

O substitutivo apresentado pelo deputado Zimmermann, embora incorpore algumas das reivindicações das centrais, ainda está aquém dos objetivos perseguidos por dois anos no Fórum Nacional do Trabalho, durante os quais foi mantido debate transparente com representantes de centrais sindicais de trabalhadores e empresários, assim como com representantes do governo. "Queremos deixar claro que o substitutivo da dupla Miranda-Barbieri representa um retrocesso em relação ao cenário atual. Portanto, é inaceitável e será combatido", disseram Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, e João Antonio Felício, presidente da CUT.

"Queremos que os deputados da Comissão do Trabalho tenham claro em suas mentes que, caso escolham o substitutivo que mantém e amplia descontos nos holerites, serão responsabilizados publicamente pela escolha. Para tanto, nós usaremos os meios de que dispomos", afirmaram.




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