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Bergman: filmes sao ramo da 'prostituiçao'
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
31/12/2000 | 14:33
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  Em uma rara entrevista, o diretor sueco Ingmar Bergman afirmou que abandonou, afinal, "o ramo do massacre e da prostituiçao". Questionado sobre o que ele queria dizer com isso, respondeu: "É o cinema".

Aos 82 anos, o diretor de O Sétimo Selo e Fanny e Alexander vive isolado na ilha de Faro, evita jornalistas e raramente se expoe em público. Atualmente, ele dirige a peça Mary Stuart, de Friedrich Schiller, que continuará em cartaz até o fim de maio, com as atrizes Pernilla August e Lena Endre.

Na entrevista publicada na última sexta-feira no jornal tablóide Expressen, de Estocolmo, Bergman falou de um sonho que teve com estas atrizes: ele disse que estava na parte rasa de uma piscina e do outro lado, Pernilla e Lena estavam andando, vestindo maiôs picantes. "Quando elas sentaram na beira da piscina, eu apareci. Eu tinha acabado de ver as Olimpíadas de Sydney, entao estava nadando borboleta bem rápido. Eu mergulhei entre seus pés e os beijei".

Bergman se casou cinco vezes e tem oito filhos. Em Faro, possui sete casas para hospedá-los e aos netos e bisnetos. Lá, assiste filmes todos os dias, à tarde, de sua videoteca de 4.500 fitas e filmes do Instituto Sueco de Cinema, trazidas para ele. Desde a morte de sua mulher, Ingrid (homônima da atriz), há seis anos, tem poucos relacionamentos pessoais, apenas com seu amigo e ator Erland Josephson, que apareceu em vários de seus filmes.




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