Segundo a revista, na matéria intitulada "Fui Eu", na quarta-feira os delegados Hertz Andrade e Luiz Julião Ribeiro, da Delegacia de Homicídios do Distrito Federal, responsáveis pelo caso, se encontraram com Vilma e seu advogado, Ezízio Barbosa, na casa do presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiás.
Na conversa, o delegado Hertz teria dito que a polícia tem provas suficientes para acreditar que Vilma roubou a criança. No início a mulher teria negado, mas ante todas as evidências acabaria confessando. "Vou dizer que fui eu, mas não vou dizer mais nada. Absolutamente nada. Antes quero falar com meus filhos", disse, chorando.
Ainda de acordo com Época, com a autorização do advogado, Vilma teria pedido para ir até casa, em Goiânia, contar tudo aos outros filhos. Só depois prestaria depoimento formal. Os policiais teriam concordado. Vilma foi embora e não voltou. No fim da tarde, mandou recado por uma de suas filhas, Roberta. 'Minha mãe disse que não vai prestar mais nenhum depoimento. Façam o que quiserem.'
Entretanto, em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, Vilma negou o crime e disse que não vai "assumir um crime tão bárbaro como esse". Quanto às provas que a polícia diz ter contra ela, a mãe adotiva de Pedrinho falou que é uma forma de pressioná-la a confessar: "estão me pressionando, me crucificando".
Vilma, que está na residência de parentes em Goiânia, diz que é hipertensa e por isso resolveu sair de sua casa. "Lá está um inferno. Eu preciso descansar um pouco. Estou passando por uma crise". Ela negou ainda que esteja fugindo e fez um apelo para a pessoa que raptou a crança apareça. "Por favor, quem fez isso, se entregue. Nada vai acontecer. Só precisamos deixar tudo claro".
Testemunhas - As testemunhas que prestaram depoimento no caso voltam a depor a partir da segunda-feira da próxima semana. Segundo a polícia, uma testemunha-chave, que ainda não foi identificada, entrou em contato com os policiais dizendo-se estar disposta a contar tudo o que sabe sobre o caso.
O adolescente de 16 anos disse nesta quinta-feira que acredita que a mãe adotiva não foi responsável pelo rapto e que a imprensa está prejudicando sua vida.
A polícia pretende concluir o inquérito sobre o caso no dia 16 de dezembro.
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